Archive for the ‘Produções Acadêmicas’ Category

Curso de Publicidade e Propaganda tem participação histórica no Criafest 2007

dezembro 4, 2007

Os alunos do Uni-BH acabam de conquistar mais uma marca histórica para o curso de Publicidade e Propaganda. Além de terem trabalhos finalistas em todas as 25 categorias da 3ª edição do Criafest, conquistaram também o maior número de primeiros lugares: 12 ao todo. Tal resultado mostra-se ainda mais expressivo se comparado ao número de primeiros lugares conquistados por outras faculdades. Ele é 71% superior ao alcançado pela faculdade que ficou em 2º lugar e 240% maior ao alcançado pela instituição que conquistou a 3ª colocação.

Outro destaque do Uni-BH foi a participação dos seus docentes. Alexandre Mota, professor de Direção de Arte II, foi o professor-orientador com o maior número de trabalhos que conquistaram a 1ª colocação no concurso: 7 ao todo. O segundo lugar também ficou com um professor da casa: Luiz Oliveira, com 3 trabalhos. Além deles, também participaram da orientação de trabalhos vencedores os professores Alexandre Teixeira, Antônio Terra, Cristiane Linhares, Daniel Campos, Marco Eliel, Paulo Falabella e Renato Vilaça.

O Uni-BH levou a melhor nas seguintes categorias: Promocional de Marca, Revista/Jornal, Outdoor, Jingle, Spot, Pesquisa Mercadológica, Identidade Visual, Editorial, Vinheta para TV, Publicidade Digital, Grand Max Imprensa, Grand Max TV e Grand Max Rádio. Nas categorias Promocional de Produto, Merchandising, Identidade Corporativa, Miscelânia e Material Promocional e Autopromoção, o Uni-BH conquistou os segundos lugares. A casa ainda levou os terceiros lugares nas categrias Website, Hotsite, Fotografia e Ilustração Publicitária e Design em Movimento.

Para o professor Robertson Mayrink, coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, a premiação recorde no Criafest é mais uma conquista relevante para o curso. Segundo o coordenador, “todos os alunos e professores estão de parabéns por essa conquista. Esta é mais uma demonstração da inegável qualidade do curso, do bom trabalho realizado pelo nosso corpo docente e do brilhantismo acadêmico dos nossos alunos”.

O resultado final do concurso saiu na sexta-feira, 30, em cerimônia realizada no auditório da Fumec. Para ter acesso a lista completa dos vencedores, clique aqui.

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Em primeiro plano, os professores Daniel Campos, Luiz Oliveira, Alexandre Mota e Paulo Falabella. Ao fundo, os alunos premiados.

Alunos do 6º período já “treinam” para agência experimental

novembro 20, 2007

Neste final de semestre, os alunos do 6º período de Publicidade e Propaganda têm um grande desafio pela frente. Sob orientação dos professores Antônio Terra e Luciano Pires (Marketing Estratégico), Ana Paula (Mídia I), Alexandre Mota (Direção de Arte II) e Luiz Oliveira (Redação Publicitária II), eles terão que desenvolver um trabalho interdisciplinar que, na prática, pode ser considerado uma espécie de ensaio para o que irão enfrentrar quando criarem suas agências experimentais no 8º período.

A atividade teve início na disciplina Marketing Estratégico. Nela, os alunos propuseram a criação de um novo produto e desenvolveram sua estratégia de preço, distribuição e promoção. Logo em seguida, na disciplina de Mídia II, eles tiveram que desenvolver uma estratégia de mídia, definindo os veículos que serão usados para dar suporte à estratégia promocional de lançamento do produto. Agora, na última etapa da atividade, os alunos irão criar uma campanha publicitária para o lançamento dos produtos. Farão isso nas aulas das diciplinas Redação Publicitária II e Direção de Arte II.

Segundo o Prof. Luiz Oliveira, esta é uma grande oportunidade para os alunos colocarem em prática, de maneira articulada, todo o conhecimento adquirido ao longo do semestre. Além disso, como estão sob constante orientação, eles têm tempo para propor as ações, errarem, refletirem a respeito dos erros e corrigi-los antes da apresentação final.

As campanhas criadas serão avaliadas por uma banca formada por professores da casa. Participarão também os alunos que se destacaram nas agências experimentais deste ano. O 6º período da manhã fará sua apresentação no dia 4 de dezembro, terça-feira. Para o 6º período noite, a apresentação será no dia 5, quarta-feira.

Olho do observador

novembro 16, 2007
Por Rogério Tobias*

O marketing pode levar ao sucesso através de ações desenvolvidas no momento certo e na dosagem adequada. Um caminho que se pode trilhar é o da observação dos fenômenos mercadológicos. Muitas respostas podem estar nas ações corriqueiras do dia a dia do comércio, nas mais simples ações de nossos clientes e de nossos profissionais de vendas e atendimento. Em muitos casos, a pesquisa de marketing pode ser imprescindível, pois ela auxilia fortemente na tomada de decisão empresarial. A opinião dos clientes vale muito no mundo do marketing! Contudo, alguns fenômenos são mais bem descobertos através da presença constante no ponto de venda, ou no contato direto com os clientes. Para muitas empresas torna-se inviável a aplicação de uma pesquisa do tipo científica, pois, por mais simples que seja, ela vai exigir algum investimento, e muitas empresas estão em fase inicial de funcionamento, ou efetivamente não podem dispor de dinheiro para o investimento exigido. Tenho sugerido, um caminho que considero muito importante, revelador e por isso muito eficaz para o sucesso da empresa: A utilização da observação. As respostas que buscamos para a solução de um problema de mercado, ou para melhorarmos o desempenho da empresa podem estar nessa iniciativa simples e ao mesmo tempo tão pouco utilizada pelos empresários

Pare um momento! Fique na porta do seu estabelecimento, preste a atenção nas pessoas, veja como elas se comportam! Procure entender as suas razões, veja com quem preferem estar acompanhadas na hora de comprar! Como está o seu semblante? Que posturas físicas adotam. Faça experiências! Melhore a iluminação, por exemplo. Veja se após essa providência, aquela área, agora melhor iluminada, passa a reter mais clientes.

Observe suas prateleiras e gôndolas. Elas permitem a fácil circulação? Que tal abrir um pouco o espaço nos corredores, caso seja possível? A entrada do ponto de venda está livre para o cliente poder entrar, parar, observar tranqüilamente o ambiente e então resolver entrar? Nem sempre as pessoas privilegiam os produtos que estão logo na entrada. Elas costumam se adentrar um pouco mais e aí sim, observar e comprar os produtos num passo mais cadenciado. Está provado que as pessoas tendem a fazer sempre o menor esforço possível durante suas compras. Elas acabam dando mais atenção às mercadorias que estão na altura de seus olhos e naturalmente oferecem maior resistência às mercadorias alocadas nas partes baixas das gôndolas.

Circule naturalmente pelo seu estabelecimento. Perceba que as mulheres têm maior propensão a checar o preço do que os homens. Perceba que os clientes a cada dia estão dispostos a pagar por um menor esforço físico e mental. Eles querem tudo mais facilitado, melhor elaborado, mais fácil de transportar e de usar e, é claro, um preço compatível.

Observe o perfil de seus clientes. São predominantemente mulheres ou homens? São na maioria jovens ou são pais acompanhados dos seus filhos? Circulam muitas crianças? Nesse caso, vale a pena colocar alguma mercadoria num nível mais baixo, na altura dos olhos desse público, que já responde por um importante percentual das vendas no comércio.

Perceba como estão agindo e reagindo as pessoas que compõe a sua equipe. Mesmo num auto-serviço, eles podem fazer a diferença. Eles estão sendo gentis? Estão preparados e dispostos a mostrar aos clientes onde estão os produtos e leva-los até eles? O cumprimento ao cliente, que antes era obrigação, já se tornou natural para todos? Essas são apenas algumas coisas que podemos observar na rotina das nossas empresas e que podem ser muito reveladoras. O empresário contemporâneo precisa desenvolver cada dia mais a sua sensibilidade, a sua capacidade de observação e a sua vontade de fazer sempre as mudanças que os clientes sinalizem desejar. Fique de olhos abertos. Seja um grande observador e transforme as coisas. Afinal, é como diz Thomas Carlyle: “O grandioso negócio da vida não é ver o que está nebulosamente distante, mas fazer o que está claramente em nossas mãos”.

*Autor do livro “121 artigos de Marketing”. Mestre em Marketing, administrador, professor de marketing do Uni-BH: curso de Publicidade e Propaganda e curso de pós-graduação em Comunicação e Marketing. É também professor de cursos de MBA em Marketing, Gestão de Negócios e Gestão de Marcas. Palestrante e diretor da RT Consultoria e treinamento.

Questão de personalidade

outubro 31, 2007
Por Rogério Tobias*

Escolher que grupo de clientes que se quer atender é um dos primeiros passos para o sucesso de qualquer organização. O movimento de clientes em qualquer negócio é proporcional ao acerto que se tem quando se define o perfil de relacionamento e o clima emocional que se quer transmitir às pessoas. Cada cliente tem expectativas próprias quando se trata de comprar algum produto ou receber algum serviço. Eles compram por motivos funcionais ou emocionais. Os clientes não adquirem somente aparelhos telefônicos, tênis, roupas íntimas ou remédios. Eles compram o que os produtos ou serviços podem fazer por eles. Dessa forma duas lojas vizinhas, que vendam produtos similares, podem ter públicos muito diferentes, dependendo da forma como se apresentam. Cada empresa, cada marca, cada ponto de venda, necessita criar uma forma definida de valor aos olhos das pessoas. É importante atraí-los através de um conjunto de características que criem uma personalidade marcante para a empresa.

O visual do ponto de venda, o tipo de iluminação, essências utilizadas para criar um aroma característico, vitrines estimulantes, demonstrações, experimentações e degustações de produtos podem fazer muita diferença. Sempre chamo a atenção para o fato de que as lojas, restaurantes, bares, padarias, livrarias, ou cafés são centros de atividades sociais. Ali as pessoas podem encontrar amigos e criar novos relacionamentos. Através da Internet, as empresas têm oferecido salas de bate-papos e criam um canal aberto para opiniões e críticas por parte dos clientes e isso tudo aumenta a percepção e o envolvimento emocional com a organização.

As empresas precisam ajudar aos clientes a se sentirem melhor, mais bem informados, e em muitos casos atender às suas necessidades de status e poder pessoal para torná-los mais satisfeitos, e obter como conseqüência o incremento das vendas.

Para muita gente, uma loja é um dos poucos lugares onde elas sabem que podem ter a garantia de receberem a atenção e o respeito de que precisam. É questão sine qua non criar ambientes específicos que tenham a capacidade de transmitir sensações tais como a de alegria, de luxo, de nostalgia, de liberdade, de romance, de festa, ou que ofereçam o aconchego de um empório, de uma fazendinha, ou ainda se caracterizem pela atmosfera de gentileza, ou atenção especial, sempre utilizando o relacionamento como o ponto forte.

Os gostos são variados, mas, as razões para as pessoas não gostarem de fazer compras em determinadas empresas se assemelham. A grande maioria reclama do fato de existirem longas filas nos caixas, vendedores e gerentes mal treinados e falta de flexibilidade.

Todo negócio precisa ter uma personalidade bem definida, uma forte coerência em seus propósitos e muita consistência em suas ações.

*Autor do livro “121 artigos de Marketing”. Mestre em Marketing, administrador, professor de marketing do Uni-BH: curso de Publicidade e Propaganda e curso de pós-graduação em Comunicação e Marketing. É também professor de cursos de MBA em Marketing, Gestão de Negócios e Gestão de Marcas. Palestrante e diretor da RT Consultoria e treinamento.

Alunos do Uni-BH, mais uma vez, vencem prêmio Central de Outdoor

outubro 30, 2007

Liliane Izone e Victor Maluf, alunos do 8º período do curso de Publicidade e Propaganda do Uni-BH, acabam de vencer a etapa regional do concurso universitário da Central de Outdoor. A peça criada teve orientação do professor de direção de arte I, Alexandre Mota.

Eles, no entanto, não foram os únicos alunos da casa a se destacar na competição. Sob orientação do professor de redação publicitária I, Daniel Campos, o aluno Arthur Senra, do 5º período, conquistou a 3º colocação no prêmio.

Resultados como esse não são ocasionais na instituição. Em 2006, por exemplo, sob orientação do professor de redação publicitária II, Luiz Oliveira, e co-orientação do professor de direção de arte II, Alexandre Mota, os alunos do curso de Publicidade e Propaganda conquistaram os três primeiros lugares da categoria regional, além do 2º lugar nacional deste mesmo concurso.

A divulgação do resultado da etapa nacional está prevista para novembro. A data e o local, no entanto, ainda não foram anunciados pela organização.

Peça dos alunos Liliane Izone e Victor Maluf, com orientação do professor Alexandre Mota

Peça vencedora do Prêmio Central de Outdoor/MG. Criação dos alunos Liliane Izone e Victor Maluf, sob orientação do professor Alexandre Mota.

Peça do aluno Arthur Senra, criada sob orientação do professor Daniel Campos

Peça classificada em 3º lugar no Prêmio Central de Outdoor/MG. Criação do aluno Arthur Senra, sob orientação do professor Daniel Campos.

Documentário sobre Café Nice terá sessão especial na próxima quarta

outubro 29, 2007

Passado na Hora, documentário sobre um dos mais tradicionais cafés de Belo Horizonte, terá sessão especial no Uni-BH no próximo dia 31, quarta-feira. A apresentação do filme será às 19h no teatro Ney Soares, Lagoinha.

Passado na Hora foi escrito e dirigido por Luiz Lourenço, professor do curso de Publicidade e Propaganda, e teve apoio do Uni-BH, através da cessão de equipamentos para gravação e edição. Contou, ainda, com a participação dos alunos do 2º período do curso de Publicidade e Propaganda, que fizeram parte da equipe de produção.

A entrada é gratuita.


Ficha Técnica:

Roteiro e direção: Luiz Cláudio Lourenço

Câmera e fotografia: Alex Costa

Edição e tratamento da imagem: Guilherme Pedreiro

Equipe de produção: Hugo Ferreira Drummond, Luiz Cláudio Lourenço, Paolo Fabrício, e Phillip Almeida.

Elenco:
Dançarina charleston e moça Coca-Cola: Christina Fornaciari
Rapaz do leite: Hugo Ferreira Drummond
Jogador de purrinha: Phillip Almeida
Homem-Toddy: Luiz Cláudio Lourenço

Participação especial: banda de chorinho “Caixinha de Fósforo”

Palavras em Ação

outubro 24, 2007

No VT “Palavras em Ação”, criado e produzido pela DaVinci, agência júnior do curso de Publicidade e Propaganda do UNI-BH, foi utilizada uma técnica chamada pixelation, onde o movimento é criado foto-a-foto. No total foram produzidas mais de 800 fotos em três dias de estúdio de fotografia. Depois de trabalhar muito as imagens no Photoshop, foram necessários mais três dias de edição para colocar os efeitos e ajustar a velocidade ideal dos movimentos. Feito isto, o vídeo estava pronto para receber a trilha sonora e a locução.

Para chegar ao resultado, desde a idéia à veiculação, levou-se um mês.


Ficha Técnica

Peça: VT
Duração: 1’20”
Título: Palavras em ação
Cliente: Nopp
Agência: DaVinci
Atendimento: Bárbara Morais e Elisângela Alfenas
Criação, roteiro e produção: Luiz Eduardo Ferreira, Marília Lima, Paola Souza e Virgínia Morais.
Fotografia: Luiz Eduardo Ferreira e Rodney Costa
Modelo de mãos: Marília Lima
Edição: Luiz Eduardo Ferreira e Guilherme Pedreiro
Trilha: Aline Rosa
Professores-orientadores: Alexandre Mota, Daniel Campos e Paulo Falabella.

Existe vida inteligente além da fonte AvantGarde

outubro 23, 2007

Por Alexandre Mota*

Eu odeio a AvantGarde! E não é por causa do desenho da letra. Ela é uma excelente fonte, com um projeto geométrico interessante – bem ao estilo “Bauhausiano”, simples e funcional. O único e irremediável erro da fonte, que a condenou provisoriamente às penúrias do inferno tipográfico, foi casual. O que incriminou a digníssima foi ser escolhida como a fonte inicial quando se digita alguma coisa (qualquer coisa), no CorelDraw, o software mais usado na criação publicitária.

Vamos lá. Iniciar, CorelDraw. Novo documento. Formato do anúncio. Digita. Aparece a distinta. Fica aquela dúvida: qual fonte usar. Olha o menu, dá uma passeada, passa Comics Sans (ai!), olha, olha, Impact, olha, olha, Tahoma, olha, olha, Times New Roman, olha, olha, olha, olha, Mistral (brrrr!!!), Verdana, olha, olha, olha e volta. AvantGarde. Ah! Vai esta mesmo. Ela serve.

NÃO, NÃO. PÁRA TUDO. Uma fonte não é simplesmente “ela serve”. A questão é que a letra é imagem. A grande potencialidade da letra não é acreditar na sua invisibilidade, mas saber que a letra É INFORMAÇÃO antes mesmo do texto ser lido. A forma como o conteúdo é “embalado” vai influenciar, direcionar, potencializar, limitar ou distorcer a maneira como este conteúdo será interpretado. É possível formatar a mesma informação de infinitas maneiras. Em cada uma delas existe uma sugestão, uma opinião, uma tendência, uma perspectiva, um olhar. Como nos exemplos que você confere aqui.

A AvantGarde é uma boa fonte, uma pena ser escolhida a fonte inicial do Coreldraw.

*Mestre em Comunicação Social pela UFMG, coordenador da agência júnior DaVinci, orientador das agências experimentais do 8º período e professor da disciplina Direção de Arte II no curso de Publicidade e Propaganda do Uni-BH.

Comunicar Sempre

outubro 18, 2007

Por Rogério Tobias*

A quantidade e a forma que uma empresa se comunica com os clientes podem ser decisivas para o seu crescimento e a sua permanência no mercado. Muitos empresários ainda entendem que a comunicação somente ocorre quando a organização utiliza das mídias para passar mensagens para o seu público-alvo. Isso é fundamental, mas, é apenas parte do processo de comunicação.

Comunicação é algo muito amplo. Pertence ao composto de marketing e se divide em diversos elementos, tais como propaganda, merchandising, relações públicas, vendas, publicidade, marketing direto e promoção de vendas.

Comunicar é imprescindível para as empresas! O processo de comunicação precisa ocorrer e ser monitorado todos os dias, a toda hora e em todo lugar. Tudo o que a empresa faz ou deixa de fazer de alguma forma transmite algo para os clientes. Aspectos tais como atendimento, organização das mercadorias nas gôndolas, horário de funcionamento, capacidade dos colaboradores de resolverem problemas dos clientes, relacionamentos da equipe de vendas, clima emocional, ou padrão dos serviços, podem muitas vezes difundir idéias e causar percepções mais fortes do que a comunicação paga, veiculada através da mídia.

Muitas organizações gastam milhares de reais para conseguirem transmitir uma imagem de modernidade, de disponibilidade e de eficiência, mas, freqüentemente o cliente vai até o ponto de venda e é atendido por um vendedor sem preparo ou boa vontade, o que contradiz totalmente o que foi veiculado. Em muitos casos eles são encontrados debruçados sobre o balcão, de mãos no queixo, ou em grupos de conversa, no fundo dos estabelecimentos.

A capacidade de comunicação está muito ligada à motivação das pessoas que comunicam. Sempre recomendo o maior zelo possível com tudo aquilo que está aos olhos dos clientes. É preciso transmitir o que a empresa tem de melhor. Cada organização ou segmento de mercado possui características próprias que são esperadas pelos clientes e essas expectativas devem ser atendidas ou superadas. A comunicação acontece a todos os momentos, até com a empresa fechada. Placas sujas, mensagens telefônicas de teor infeliz, site fora do ar, veículos com o nome da empresa com procedimentos inadequados no trânsito, são alguns exemplos de comunicação negativa que podem ser praticadas.

Tudo deve começar dentro da empresa. O endomarketing, que é o marketing direcionado ao público interno deve ser trabalhado constantemente. Todos precisam estar sensibilizados para as necessidades e desejos dos clientes e devem estar conscientes do objetivo estratégico da empresa, que é servir o cliente da melhor maneira possível.

A comunicação deve ser trabalhada sempre, porque, é como fala George Bernard Shaw: “O maior problema com a comunicação é a ilusão de que ela foi alcançada.”

*Autor do livro “121 artigos de Marketing”. Mestre em Marketing, administrador, professor de marketing do Uni-BH: curso de Publicidade e Propaganda e curso de pós-graduação em Comunicação e Marketing. É também professor de cursos de MBA em Marketing, Gestão de Negócios e Gestão de Marcas. Palestrante e diretor da RT Consultoria e treinamento.

Aluno do 6º período de Publicidade e Propaganda usa, criativamente, nome de fontes tipográficas para desenvolver texto

outubro 5, 2007

Harley Calazans, aluno do 6º período do curso de Publicidade e Propaganda, resolveu brincar com as palavras e acabou desenvolvendo um texto no mínimo curioso. Usando o nome de algumas fontes tipográficas, criou uma história tão surreal quanto interessante. Divirta-se.

“Arial Black,

Seu irmão Avant Garde Eras um Modern Aristocrat Tritanic, com um Dom Casual de entender o Univers de Utopia no qual vive sua Prima Sans, que é Punk, e em seu Computer Modern, guarda Quadrus de Pytagoras, imagem de um Elephant e um Tema Cantante.

Escrevi esta carta de London, logo que sai da escola Bauhaus – onde fiz uma Optima graduação no estudo do System de Simbol na escrita em Papyrus. Fui à casa de Helvetica, mulher de Herculanum, para pegar uma carona no carro dela, o Renault, e ir até o Terminal do aeroporto, de onde darei início a minha viagem pelo mundo: Versailles, Cairo, Baghdad, Portobello, Mônaco, New York, Geórgia, Chicago, São Francisco
e Los Angeles.

É inevitável que a cada partida eu sinta um Impact como um Déjà Vu, mas esse é o meu Times.

Assinado, Garamond.”